Restaurações em resina composta Vittra APS Unique constituem a vasta maioria dos procedimentos restauradores diretos na clínica moderna. A evolução e simplificação das técnicas e materiais adesivos, o aumento de eficiência dos aparelhos fotoativadores e, é claro, melhorias nas resinas em estética, brilho e polimento, tornaram este material o padrão ouro para emprego tanto em alterações e transformações estéticas, quanto nos procedimentos restauradores em dentes anteriores e posteriores com altíssimo grau de previsibilidade e sucesso.
Entretanto, a seleção de cores e domínio do uso de massas de diferentes graus de opacidade (esmalte, dentina, efeito opaco e efeito translúcido por exemplo) muitas vezes pode tornar um procedimento mais complexo quando nos referimos à busca de um perfeito mimetismo estético. Até mesmo nas simples restaurações dia a dia (classe V, classe de pequena e média extensão, classe I e II), para se ter uma boa similitude de cor, o profissional precisa acertar no valor (luminosidade) e no croma (saturação e intensidade) da cor do dente e estar bem próximo no matiz.
Além disso, mesmo estando certo em tudo isso, se o profissional inadvertidamente empregar uma espessura de esmalte mais espessa (camada de maior translucidez) a restauração pode ficar com aspecto acinzentado e, do mesmo modo, se empregar uma camada de dentina mais espessa e com esmalte mais delgado do que o ideal um indesejável aspecto leitoso poderá surgir.
Por causa disso, na última década, ressurgiram as resinas de corpo (body) ou de opacidade média, as quais funcionam como uma única resina para se fazer essas restaurações do dia a dia. Em espessuras de até 1,5mm em média o efeito ótico é agradável (sem acinzentamento e sem aspecto leitoso), porém, em profundidades maiores do que 1.5mm há a necessidade do uso de uma resina de dentina. Mesmo assim, apesar de simplificar na estratificação e reduzir a margem de erro no quesito opacidade e translucidez a seleção de cor continua a ser um desafio para o clínico.
Vittra APS Unique: simplificando o dia a dia da clínica
Buscando uma solução para simplificar ainda mais essa questão, a FGM deu um passo além: desenvolveu a Vittra APS Unique, uma resina de opacidade média (body) de espelhamento cromático (Unicromática) que após fotoativada mimetiza ou espelha a cor das paredes do preparo cavitário e, com isso, com apenas um tubo de resina, podemos reproduzir todas as cores. Ou seja, nas situações rotineiras mencionadas anteriormente, a seleção de cor se torna coisa do passado. Isso além de simplificar e fazer com que o clínico não erre na cor da restauração, proporciona uma grande economia, pois o estoque e necessidade de compra de tubos de várias cores de material se torna desnecessário para a rotina clínica diária.
Diferente das resinas tradicionais que usam pigmentos coloridos para obtenção da cor, a Vittra APS Unique emprega uma tecnologia de matrizes resinosas e balanceamento de cargas inorgânicas vitro-cerâmicas cujo índice de refração ótico é similar ao da estrutura dental, um grau de opacidade médio (evita acinzentar ou deixar leitoso). Além disso, com o inovador sistema APS de fotoiniciadores, o teor de canforoquinona empregada é mínimo (comparado a todos materiais fotoativados) e dessa maneira não há amarelamento residual na cor da restauração (especialmente nas cores mais claras e extra claras). Com isso ocorre o verdadeiro “efeito camaleão” que, em um “passe de mágica”, possibilita ao clínico a facilidade de atingir seus resultados.
Algumas questões que devem ser observadas:
- Substratos de aspecto cromático não ideal (pigmentados, escurecidos) devem ser neutralizados por uma resina ou corante de efeito opaco e aplicada uma camada de dentina da saturação desejada para, aí sim, se utilizar a Vittra APS Unique (resina de espelhamento cromático).
- A adesão bem feita evita gaps que permitem a passagem de luz e podem evidenciar a aparência de uma margem. Portanto, como em qualquer restauração adesiva o procedimento de aplicação do sistema adesivo deve ser criterioso. Preferencialmente, recomenda-se usar a linha Ambar APS – adesivos incolores, comparados aos demais que possuem aparência amarelada e podem dar um aspecto mais saturado para o amarelo nas restaurações com resinas de espelhamento cromático.
- Em cavidades muito profundas, pelo fato de Vittra APS Unique ser uma resina de opacidade média (body), os resultados podem ser otimizados com o uso de uma pequena camada resina de dentina (Vittra APS ou Opallis, por exemplo) da saturação cromática desejada.
- Para restaurações extensas em anteriores a Vittra APS Unique também pode ser empregada. Porém, a área das paredes ausentes, onde temos passagem de luz, precisa ser reconstruída com resina de dentina da saturação desejada – assim evita-se o espelhamento do “fundo escuro” da cavidade oral.
Portanto, uma vez observados esses detalhes que são variações da rotina do clínico, resinas de espelhamento cromático tornam a vida do clínico mais fácil e mais econômica, além de agilizar o tempo operatório uma vez que seleção de cor na maioria dos casos se tornou desnecessária e com isso, restaurações de pequena e média extensão como: Classe V, Classe III, Classe I e II, além de reconstrução de guias de desoclusão, attachments de resina empregados com alinhadores ortodônticos, e de pequenos ângulos incisais passam a ter maior facilidade e previsibilidade com as resinas de espelhamento cromático como Vittra APS Unique
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Autores: Dra. Michele Vivas e Dr. Rodrigo S. Reis
Michele Vivas é especialista em Dentística Restauradora e especialista em Endodontia pela São Leopoldo Mandic (RJ), Professora do Instituto R2 Odontologia e Professora do curso de Especialização em Dentística da São Leopoldo Mandic (RJ).
Rodrigo S. Reis é doutor em Odontologia pela UFRJ, mestre em Odontologia restauradora e mestre em Biomateriais pela University of Michigan – EUA, especialista em Implantodontia Oral pela UNESA, diretor do Instituto R2 Odontologia (RJ) e coordenador da Especialização em Dentística Restauradora da São Leopoldo Mandic (RJ).