14/12/2020

Utilização do PRF BLOCK em defeito vestibular

Autores: Rubem Mariotoni Brunheroto, Nelson Labigalini Filho, Camila Sanzovo Galvão

Relato de caso

Paciente com 47 anos de idade, leucoderma, gênero masculino, boa condição geral de saúde, apresentou-se à Clínica Nelson Labigalini Filho (Jacutinga – MG), relatando instabilidade da coroa, dor e fístula na região do elemento 12.

O exame clínico intrabucal evidenciou a presença de fístula, além de bolsa vestibular com 8 mm de profundidade à sondagem. Após, o paciente foi submetido a exames de imagem, onde foi detectado um mau posicionamento do núcleo confeccionado neste dente, sendo pedido uma Tomografia, que detectou a perfuração radicular com perda óssea.

O descolamento tecidual permitiu observar a presença de uma perda óssea substancial na parede mesial e vestibular do mesmo. Após curetagem e intensa irrigação com solução fisiológica, um implante 3.8×11 foi instalado no mesmo tempo cirúrgico.

O defeito vestibular e o espaço intra-alveolar remanescente foram preenchidos com Nanosynt – FGM(material sintético à base de fosfatos de cálcio bifásico – 60% hidroxiapatita e 40% ß fosfato tricálcio) + membrana de LPRF (PRF BLOCK) e colocação de membrana de L-PRF sobre o PRF-Block. O alto torque obtido, mesmo havendo uma exodontia associada, permitiu a concomitante instalação de um munhão angulável 3x6x2.5, que foi recoberto por uma coroa protética temporária confeccionada em resina acrílica e ajustada de modo a não receber forças oclusivas.

Conclusão

A implantação e provisionalização imediata, associada ao uso de agregados plaquetários e biomateriais de lenta degradação, proporcionaram excelente resolução funcional e estética para o caso, sobretudo, no que se refere a adequado aumento do volume e re-contorno ósseo – gengival.