Autores: Eng. M.Sc. William de Souza Wiggers e DDS M.Sc Rafael Cury Cecato
O surgimento da implantodontia, no início do século XX, com Payne e Greenfield, os precursores da especialidade, apresentaram soluções como ouro e porcelana. Payne descreveu o implante de um cesto cilíndrico de ouro, colocado após alargamento do diâmetro do alvéolo com ajuda de uma broca. De lá para cá, muita tecnologia e inovação foram implementadas, muitos produtos existentes no mercado foram aperfeiçoados e novas técnicas surgiram para contribuir com o alto índice de sucesso dos implantes endósseos.
A literatura da implantodontia apresenta muitas referências científicas que comprovam a eficiência das soluções desta área e um dos destaques fica por conta da conexão cônica friccional, que apresentou à Odontologia novas possibilidades de planejamento e execução, o que trouxe aos profissionais da implantodontia a capacidade de entregar melhores resultados em estética, função e saúde peri-implantar, com mais eficiência na reabilitação sobre implantes dentários.
“O exclusivo Sistema de Implantes Arcsys confirma a evolução da marca FGM, antecipando as necessidades de mercado com todas as suas possibilidades de angulação. A linha possui a certificação CE, selo que confirma a qualidade dos produtos de acordo com a regulamentação da Comunidade Europeia e os diferenciais ficam por conta da redução expressiva do volume de componentes em estoque, planejamentos mais refinados, com maior previsibilidade nos resultados, sendo um dos destaques o selamento bacteriano presente na conexão deste sistema.” Rafael Cury Cecato – Consultor científico sênior (Biomateriais).
Frequências absolutas e relativas de meios com crescimento bacteriano, após 48h, em diferentes angulações de componentes protéticos, ciclados e não ciclados⁵.
A LITERATURA DEMONSTRA QUE CONEXÕES CÔNICAS INTERNAS SÃO MAIS EFICIENTES NA DISSIPAÇÃO DAS FORÇAS GERADAS NA INTERFACE ENTRE IMPLANTE E COMPONENTE, BEM COMO NA ESTABILIDADE DO ABUTMENT PROTÉTICO¹⁻⁴.
Em estudo realizado pela equipe de pesquisadores associados à Prof. Dra. Elizabeth Martinez5, da Faculdade São Leopoldo Mandic, avaliando justamente o selamento microbiológico nos implantes friccionais Arcsys, foi comprovada sua eficácia em 100% das amostras (Tabela 1)⁵.
Tais resultados foram confirmados tanto nas condições cicladas como não cicladas, para os grupos com componentes protéticos retos e com 5, 10 e 20 graus, atestando a eficiência do sistema Arcsys em diversas condições clínicas. Devido ao diferencial de personalização da angulação dos componentes protéticos em até 20 graus, é possível otimizar a relação entre o posicionamento do implante e da prótese dentária, sem comprometer as características funcionais do componente.
Esta angulação é viabilizada pelo uso de uma liga de aço inoxidável, perfeitamente viável biologicamente⁶, na fabricação do componente protético, associado ao uso de um dispositivo, tornando possível o ajuste angular do componente.
1.1 e 1.2 | Imagens da seção transversal e longitudinal da conexão entre implante e componente friccional Arcsys, capturadas por microCT, demonstrando a ausência de GAPs na conexão
2.1 e 2.2 | Aspectos clínico e radiográfico dos tecidos peri-implantares com 5 anos de função
3.1 e 3.2 | Aspectos clínico e radiográfico dos tecidos peri-implantares com 4 anos de função
No estudo referenciado anteriormente, o comprovado selamento bacteriano da conexão friccional do Sistema de Implantes Arcsys, soluciona possíveis complicações futuras
relacionadas à percolação bacteriana na interface implante/componente, removendo uma possível e importante causa do desenvolvimento de doenças peri-implantares.
Esta adaptação é ratificada ao analisar que a conexão friccional promove uma “solda fria” entre componente protético e implante, evidenciadas nas imagens de microscopia eletrônica de varredura5,7, evitando assim a formação de espaços na interface do conjunto, promovendo o selamento e evitando a colonização bacteriana da região. Este selamento microbiológico efetivo, proporciona resultados biológicos, funcionais e estéticos superiores aos encontrados nos demais sistemas disponíveis do mercado.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Koutouzis T, Wallet S, Calderon N, Lundgren T. Bacterial Colonization of the Implant–Abutment Interface Using an In Vitro Dynamic Loading Model. J Periodontol 2011; 82: 613–618.
2 Alves DCC, de Carvalho PSP, Elias CN, Vedovatto E, Martinez EF. In vitro analysis of the microbiological sealing of tapered implants after mechanical cycling. Clin Oral Investig 2016; 20: 2437–2445.
3 Alves DCC, de Carvalho PSP, Martinez EF. In vitro microbiological analysis of bacterial seal at the implant-abutment interface using two morse taper implant models. Braz Dent J 2014; 25: 48–53.
4 Bozkaya D, Müftü S. Mechanics of the taper integrated screwed-in (TIS) abutments used in dental implants. J Biomech 2005; 38: 87–97.
5 de Aguiar Vilela Júnior R, Cláudio Aranha L, Nelson Elias C, Ferreira Martinez E. In vitro analysis of prosthetic abutment and angulable frictional implant interface adaptation: mechanical and microbiological study. J Biomech 2021; 128: 110733.
6 Cecato RC, Martinez EF, Benfatti CAM. Analysis of the Viability and Morphology of Gingival Cells on Materials Used in Novel Prosthetic Components: In Vitro Study. J Contemp Dent Pract 2022; 23: 22–30.
7 Costa MB, Ferreira LFACM, Takeshita WM, Trento CL. Scanning electron microscopic evaluation of microgap size in Morse tarer with straight and angled abutments. Gen Dent 2022; 70: 34–39.
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