Regeneração óssea guiada em área estética

Autores: Dr. Thiago Roberto Gemeli, Ahylyn Restrepo Marin e Ana Karolyny Weber

PACIENTE DO SEXO FEMININO, 14 ANOS DE IDADE.
Queixa principal: Paciente incomodada com a aparência do sorriso.

As anomalias dentárias são desvios da normalidade, habitualmente associadas ao desenvolvimento embrionário dos dentes, podendo resultar na alteração de número e forma. As agenesias constituem um tipo de anomalia associada à ausência de um ou mais elementos, podendo, inclusive, estarem vinculadas a algumas síndromes. A prevalência na população mundial é em torno de 0,3%, com predileção para o sexo feminino, e os pré-molares inferiores costumam ser os elementos mais acometidos, seguido dos incisivos laterais superiores.

O tratamento pode ser delineado pela predileção profissional, mas geralmente é multidisciplinar, exigindo um planejamento atento. O objetivo, claro, é possibilitar uma reabilitação funcional, estética e longeva. Assim, a movimentação ortodôntica seguida ou não da reposição protética do elemento ausente costuma ser a conduta adotada pela maioria dos profissionais. Seguindo a filosofia de expandir a arcada e repor o elemento ausente com um implante dentário, a abordagem clínica abaixo descrita evidencia as etapas efetuadas para o preparo do leito ósseo, previamente à instalação do mesmo.

RELATO DE CASO

Paciente jovem, 14 anos, do sexo feminino, buscou atendimento particular, porque estava incomodada com a aparência do sorriso. Após anamnese, avaliação clínica e observância dos exames complementares, foi proposto um tratamento ortodôntico para abertura dos espaços correspondentes às coroas 12 e 22. Enquanto a primeira era conoide, a segunda era ausente, caracterizando a presença de agenesia deste elemento. A arcada como um todo foi expandida e o elemento 23 foi tracionado e distalizado. A mecânica aplicada exigiu um período de 20 meses para ser efetiva e, assim, o espaço mésio-distal necessário para a reabilitação do elemento 22 foi obtido. O aparelho ortodôntico foi removido e a paciente submetida à intervenção cirúrgica.

1 | Condição clínica inicial.

1 | Condição clínica inicial.

2 | Condição clínica durante o tratamento ortodôntico.

2 | Condição clínica durante o tratamento ortodôntico.

Após a incisão e descolamento, a tábua óssea cortical foi transpassada em diversos pontos. Esta abordagem permite que as células mesenquimais presentes no estroma trabecular possam migrar e se diferenciar em osteoblastos, colonizando o biomaterial alocado na região. Além disso, os canais estabelecidos cirurgicamente possibilitam a nutrição e otimizam a comunicação intercelular, favorecendo a reparação.

3 Evolução imaginológica, evidenciando a abertura de espaço conseguida para a reabilitação da região correspondente ao elemento 22. 4 Evolução imaginológica, evidenciando a abertura de espaço conseguida para a reabilitação da região correspondente ao elemento 22. 5 Evolução imaginológica, evidenciando a abertura de espaço conseguida para a reabilitação da região correspondente ao elemento 22.

3, 4 e 5 | Evolução imaginológica, evidenciando a abertura de espaço conseguida para a reabilitação da região correspondente ao elemento 22.

6 | Incisão e descolamento do tecido.

6 | Incisão e descolamento do tecido.

7 | Múltiplas perfurações da tábua óssea cortical.

7 | Múltiplas perfurações da tábua óssea cortical.

O biomaterial bifásico sintético (granulação 500-1000 μm, 0,5 g) foi selecionado por apresentar diversas características desejáveis, tais como: segurança biológica, velocidade
de substituição, manutenção do arcabouço, ultraporosidade e elevada hidrofilia. Cabe ressaltar que o fracionamento em ampolas também é uma relevante vantagem clínica, por conta do melhor aproveitamento do produto. Antes da sutura estabilizadora, a membrana sintética, Duosynt, foi utilizada para proteger e auxiliar na colonização celular de modo direcionado, tornando a reparação tecidual mais previsível.

8 | Alocação do biomaterial sintético, Nanosynt.

8 | Alocação do biomaterial sintético, Nanosynt.

9 | Acomodação da membrana Duosynt sobre o substituto ósseo.

9 | Acomodação da membrana Duosynt sobre o substituto ósseo.

Após um período cicatricial de 21 dias, um novo registro foi efetuado, demonstrando a adequada resposta biológica frente às abordagens impostas. O provisório com grampos palatinos bilaterais foi reinstalado e a paciente se encontra atualmente, em acompanhamento, aguardando a maturação dos tecidos para ser submetida à instalação do implante dentário.

10 | Sutura.

10 | Sutura.

11 | Área reparada após 3 semanas.

11 | Área reparada após 3 semanas.

12 | Provisório adesivo na região do elemento 22.

12 | Provisório adesivo na região do elemento 22.

13 1 - Regeneração óssea guiada em área estética

13 | Imagem tomográfica após 21 dias.

 

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