Autor: Dr. Ricardo Léllis Marçal (Especialista e mestre em Dentística Restauradora – CPO São Leopoldo Mandc- Campinas – SP, Professor de Dentística e clínica Integrada – Faculdade de Odontologia -UNIRG-TO Coordenador e professor dos cursos de especialização em Dentística ABO-TO (Palmas) e Atualização em Odontologia estética ABO-PA (Redenção) e CEOM (Gurupi-TO))
A paciente procurou para tratamento de clareamento em dentes polpados e relatou seu grande desejo em ter os dentes mais “brancos”, porém desanimada por sentir grande sensibilidade dentária, principalmente com variações de temperatura, e após procurar alguns profissionais que contra-indicaram este tratamento pela hipersensibilidade apresentada, resolveu procurar por alguma alternativa que conseguisse melhorar a “cor” de seus dentes e com isso melhorar sua autoestima.
Após uma anamnese detalhada onde se avaliaram condições sistêmicas, hábitos alimentares e de higiene, histórico de doenças e qualquer outra informação relevante para o tratamento em questão e para tratamentos futuros, realizou-se um exame clínico onde foram examinados dentes e tecidos moles, onde uma importância maior foi dada aos dentes, para verificar presença de trincas de esmalte, desgastes incisais, retrações gengivais, dentina exposta por lesões cervicais não cariosas e qualquer outro fator relacionado com hipersensibilidade dentária.
Foi indicado a realização de clareamento com peróxido de hidrogênio a 20% com cálcio em sua composição (Whiteness HP Blue – FGM). A escolha do produto foi determinada após a anamnese e exame clínico, onde foi preterida uma concentração mais baixa do peróxido e sem ativação por fonte luminosa devido à sensibilidade pré-existente, além da presença do cálcio que aumenta a microdureza inicial do esmalte após clareamento além de diminuir a sensibilidade pela liberação de cálcio e vedamento dos túbulos dentários.