Autor: Fabiano Araujo (Doutor, Mestre e Especialista em Dentística (UFSC) Coordenador dos Cursos de Odontologia Estética da ABO_SJP Professor Titular de Dentística e Clínica Integrada – Universidade Tuiuti do Paraná, Brasil Professor do Aperfeiçoamento Integrado de Prótese/Dentística da UTP Professor do Aperfeiçoamento em Dentística e Estética da ABO_SJP Consultor Científico da Revista Clínica – International Journal of Brazilian Dentistry)
RELATO DE CASO
A despeito da grande evolução da terapia endodôntica, ainda atualmente, nos deparamos com a difícil tarefa de tratarmos dentes adequadamente com endodontia e que escureceram. Mesmo estando saudável, um dente escuro e visível ao sorrir, pode afetar o bem-estar do indivíduo. O presente relato é de uma paciente do gênero feminino que se apresentou com leve grau de escurecimento do dente 11. O tratamento de escolha foi clareamento dentário interno com perborato de sódio, buscando um resultado estético sem danos aos tecidos periodontais. Realizou-se a anamnese e exame radiográfico para verificação da qualidade do tratamento endodôntico. Após o isolamento absoluto do dente 11, removeu-se 3mm do material obturador da entrada do conduto, adequou-se o terço cervical do conduto com fosfato de zinco e em seguida foi realizado o selamento com cimento de ionômero de vidro para evitar a reabsorção dentinária. A câmara pulpar foi preenchida com a pasta de Whiteness Perborato – FGM misturando 2 porções rasas de perborato de sódio com 1 gota de solução de peróxido de hidrogênio 20%. A seguir, posicionou-se uma bolinha de algodão e realizou-se o selamento da cavidade com material restaurador. Para chegar ao resultado desejado, foram realizadas três sessões, com trocas do material clareador semanalmente durante 21 dias. A restauração foi realizada com resina composta.