Autores: Prof. Dr. Francisco Xavier Paranhos Coêlho Simões, Eduardo de Lima Andrade e Ludmila Dias de Carvalho (*Francisco: Especialista em Odontopediatria pela APCD-Bauru, Mestre em Clínicas Odontológicas pela FOUFBA, Doutor em Odontopediatria pela FOUSP, Professor Adjunto de Odontopediatria da EBMSP e UESB. ** Eduardo e Ludimila: Alunos do curso de Graduação em Odontologia da EBMSP)
As restaurações estéticas ocupam cada vez mais espaço na Odontologia. Os adolescentes procuram os consultórios para trocar restaurações de amálgama por resina composta ou para tratamento das lesões de cárie. A diversidade de resina composta no mercado, além das variedades de cores, acompanha a expectativa dos pacientes quanto à exigência do sorriso perfeito.
O caso clínico apresentado foi realizado em paciente do gênero masculino com 13 anos de idade com o uso de resina composta Opallis nas cores: DA3 e EA2 na unidade 4.6 que apresentava cavitação na face oclusal. O protocolo foi realizado da seguinte maneira: profilaxia seguida de lavagem e seleção da cor; isolamento absoluto; preparo cavitário, lavagem, secagem, proteção pulpar com cimento de hidróxido de cálcio na região mais profunda; condicionamento com ácido fosfórico a 37%, lavagem e secagem; colocação de sistema adesivo; fotopolimerização; inserção incremental da resina para dentina (DA3) seguida de fotopolimerização para cada camada; inserção da resina para esmalte (EA2) seguida de fotopolimerização; remoção do isolamento absoluto e concluindo acabamento com pontas diamantadas e polimento com discos de lixa (Diamond Pro) e discos de feltro (Diamond).
A técnica incremental facilita a definição da forma anatômica característica da face oclusal da unidade em questão, necessitando de muito pouco ajuste com uso de pontas diamantadas.