Figs. 4a Imagens frontais apresentando a mensuração da desobstrução do material obturador endodôntico.

Reabilitação estética anterior: do clareamento à reconstrução com resina composta Vittra APS

Autores: Dr. Fabio Cesar Lorenzoni e Dr. Diego Rodrigo Paulillo Bazan

 

Paciente do sexo feminino, 16 anos de idade.

 

QUEIXA PRINCIPAL

Paciente insatisfeita com a cor e a forma dos incisivos centrais superiores. A paciente relatou que fraturou os dois centrais quando criança. Provavelmente, aconteceu uma fratura coronária complicada (fratura esmalte/dentina envolvendo a polpa).

 

AVALIAÇÃO INICIAL

Após exame clínico minucioso foi observado que estes dentes apresentavam alteração de cor e de forma devido as restaurações insatisfatórias. Também foram observados diastemas entre os dentes 13 e 12 e entre os dentes 21, 22 e 23. A avaliação da oclusão revelou que a paciente apresenta uma relação oclusal tipo Classe II Dentária, a qual será tratada ortodonticamente. A avaliação radiográfica revelou que os dentes 11 e 21 apresentam tratamento endodôntico satisfatório. O plano de tratamento consistiu em realizar o clareamento endógeno dos dentes desvitalizados por meio da associação da técnica walking bleach com a de clareamento de consultório, seguido pela reconstrução coronária com resina composta Vittra APS.

Fig. 1 Aspecto extra oral inicial.
Fig. 1 Aspecto extra oral inicial.

 

Fig. 2 Vista frontal inicial aproximada. Observe a alteração de forma e de cor dos dentes 11 e 21.
Fig. 2 Vista frontal inicial aproximada. Observe a alteração de forma e de cor dos dentes 11 e 21.

 

Fig. 3 Vista oclusal aproximada dos dentes 11 e 21. Observe o manchamento das restaurações.
Fig. 3 Vista oclusal aproximada dos dentes 11 e 21. Observe o manchamento das restaurações.

 

TRATAMENTO EXECUTADO

Após o exame clínico e protocolo fotográfico inicial, a resina da câmara pulpar foi retirada e 3 mm do material obturador endodôntico foi removido além do limite amelo-cementário. Posteriormente, um tampão cervical com ionômero de vidro foi realizado. Após, o gel clareador Whiteness HP Maxx foi aplicado tanto na face vestibular quanto no interior da câmara pulpar, empregando um protocolo de três aplicações na mesma consulta (com tempo de ação de 15 min em cada aplicação). Em seguida, o Whiteness Super Endo 37% foi acomodado no interior da câmara pulpar e a cavidade foi restaurada provisoriamente com resina composta. O protocolo “walking bleach” foi realizado em três sessões consecutivas, com intervalo de 7 dias entre cada consulta. Ao final do processo de clareamento, os dentes foram restaurados provisoriamente e aguardou-se 10 dias antes de realizar o protocolo de adesão e de reconstrução coronária com resina composta. Uma moldagem com silicone de adição foi efetuada para realizar o enceramento diagnóstico, e a partir deste, obteve-se uma guia de silicone com o objetivo de orientar a reconstrução coronária. Durante a seleção de cor definiu-se que seriam empregadas as massas de dentina DA2 e DA1 como base da reconstrução (empregando a técnica da dessaturação da cor). A borda incisal foi reconstruída com a Vittra APS Trans OPL e o esmalte EB1 foi empregado para finalizar a superfície vestibular. Após a finalização da reconstrução, as restaurações foram acabadas e polidas com o sistema Diamond Master após 7 dias.

Figs. 4a Imagens frontais 
apresentando a mensuração da desobstrução do material obturador endodôntico.

Figs. 4b Imagens frontais apresentando a mensuração da desobstrução do material obturador endodôntico.
Figs. 4a e 4b Imagens frontais apresentando a mensuração da desobstrução do material obturador endodôntico.

 

Fig. 5 Vista oclusal do tampão cervical com ionômero de vidro.
Fig. 5 Vista oclusal do tampão cervical com ionômero de vidro.

 

Figs. 6a Vista frontal (a) e oclusal (b) mostrando a aplicação do gel clareador à base de peróxido de hidrogênio 
a 35% Whiteness HP MAXX na face vestibular e na câmara pulpar. Esta etapa foi repetida 3 vezes e somente na consulta inicial do 
clareamento

Figs. 6b Vista frontal (a) e oclusal (b) mostrando a aplicação do gel clareador à base de peróxido de hidrogênio a 35% Whiteness HP MAXX na face vestibular e na câmara pulpar. Esta etapa foi repetida 3 vezes e somente na consulta inicial do 
clareamento
Figs. 6a e 6b Vista frontal (a) e oclusal (b) mostrando a aplicação do gel clareador à base de peróxido de hidrogênio a 35% Whiteness HP MAXX na face vestibular e na câmara pulpar. Esta etapa foi repetida 3 vezes e somente na consulta inicial do clareamento

 

Fig. 7 O gel clareador muda de cor indicando que deve ser substituído.
Fig. 7 O gel clareador muda de cor indicando que deve ser substituído.

 

Fig. 8 Imagem frontal final do resultado do tratamento 
clareador. Esta imagem foi obtida 
após 1 semana do término 
do protocolo de clareamento 
endógeno. Foram realizadas 
3 aplicações do gel clareador 
Whiteness Super Endo 37%.
Fig. 8 Imagem frontal final do resultado do tratamento clareador. Esta imagem foi obtida após 1 semana do término do protocolo de clareamento endógeno. Foram realizadas
3 aplicações do gel clareador Whiteness Super Endo 37%.

 

Fig. 9 Imagem do enceramento diagnóstico
Fig. 9 Imagem do enceramento diagnóstico

 

Figs. 10a e 10b Imagens frontais 
colorido (a) e preto e branco (b) 
apresentando a seleção de cor. O 
mapa cromático foi estruturado 
com as seguintes cores: DA2, 
DA1, EB1 e Trans Opl.

Figs. 10a e 10b Imagens frontais colorido (a) e preto e branco (b) 
apresentando a seleção de cor. O 
mapa cromático foi estruturado 
com as seguintes cores: DA2, 
DA1, EB1 e Trans Opl.
Figs. 10a e 10b Imagens frontais colorido (a) e preto e branco (b) apresentando a seleção de cor. O mapa cromático foi estruturado com as seguintes cores: DA2, DA1, EB1 e Trans Opl.

 

Fig. 11 Ilustração representativa do esquema de estratificação 
das massas de resina composta 
Vittra APS.
Fig. 11 Ilustração representativa do esquema de estratificação das massas de resina composta Vittra APS.

 

Fig. 12 Imagem frontal apresentando os dentes após a remoção de toda a 
resina composta e tecido cariado. O 
isolamento absoluto é fundamental 
nestes casos.
Fig. 12 Imagem frontal apresentando os dentes após a remoção de toda a resina composta e tecido cariado. O isolamento absoluto é fundamental nestes casos.

 

Fig. 13 Vista oclusal onde é possível observar o tamanho das cavidades a 
serem restauradas.
Fig. 13 Vista oclusal onde é possível observar o tamanho das cavidades a serem restauradas.

 

Fig. 14a Imagens frontais 
apresentando o condicionamento 
ácido com Condac 37 somente em 
esmalte (a) e o aspecto dos dentes 
após a aplicação do Adesivo Ambar 
Universal APS juntamente com a 
prova da guia palatina (b).

Fig. 14b Imagens frontais apresentando o condicionamento 
ácido com Condac 37 somente em 
esmalte (a) e o aspecto dos dentes 
após a aplicação do Adesivo Ambar 
Universal APS juntamente com a 
prova da guia palatina (b).
Fig. 14a e 14b Imagens frontais apresentando o condicionamento ácido com Condac 37 somente em esmalte (a) e o aspecto dos dentes após a aplicação do Adesivo Ambar
Universal APS juntamente com a prova da guia palatina (b).

 

Fig. 15 Vista frontal apresentando o contorno das reconstruções com a Resina Vittra APS Trans Opl
Fig. 15 Vista frontal apresentando o contorno das reconstruções com a Resina Vittra APS Trans Opl

 

Fig. 16 Vista oclusal das reconstruções. Durante o planejamento optou-se por reconstruir a face palatina antes de iniciar a reconstrução incisal.
Fig. 16 Vista oclusal das reconstruções. Durante o planejamento optou-se por reconstruir a face palatina antes de iniciar a reconstrução incisal.

 

Fig. 17 Imagem frontal da reconstrução coronária com as massas de dentina DA2 (na base) DA1 (mais superficial). Observe que o dente 11 já apresenta a 
estratificação das duas massas e o dente 21 apenas da massa DA2.
Fig. 17 Imagem frontal da reconstrução coronária com as massas de dentina DA2 (na base) DA1 (mais superficial). Observe que o dente 11 já apresenta a
estratificação das duas massas e o dente 21 apenas da massa DA2.

 

Fig. 18 Imagem frontal após a estratificação da Resina Vittra APS EB1.
Fig. 18 Imagem frontal após a estratificação da Resina Vittra APS EB1.

 

Fig. 19 Imagem frontal final logo após o processo de estratificação e de acabamento de conforto.
Fig. 19 Imagem frontal final logo após o processo de estratificação e de acabamento de conforto.

 

Fig. 20 Vista frontal intraoral apresentando o planejamento dos lóbulos e sulcos que vão determinar a textura da face vestibular
Fig. 20 Vista frontal intraoral apresentando o planejamento dos lóbulos e sulcos que vão determinar a textura da face vestibular

 

Fig. 21 Imagem final frontal após o processo de acabamento e polimento. Observe a forma, textura e cor final alcançada.
Fig. 21 Imagem final frontal após o processo de acabamento e polimento. Observe a forma, textura e cor final alcançada.

 

Fig. 22 Imagem em preto e branco onde é possível observar a textura da superfície vestibular.
Fig. 22 Imagem em preto e branco onde é possível observar a textura da superfície vestibular.

 

Fig. 23 Imagem frontal final. A paciente foi encaminhada para o tratamento ortodôntico para tratar a Classe II Dentária
Fig. 23 Imagem frontal final. A paciente foi encaminhada para o tratamento ortodôntico para tratar a Classe II Dentária.
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