Saiba qual a melhor idade para colocar aparelho em crianças

A Associação Americana de Ortodontia recomenda que toda criança faça avaliação ortodôntica a partir dos 7 anos. Segundo especialistas, alguns tratamentos podem começar até antes, mas isso depende de cada caso. Quando a criança tem por volta de 5 a 7 anos normalmente não tem paciência para escovar os dentes e passar fio dental com o cuidado que é preciso ao usar aparelho. Criança tem pressa para brincar e, quanto mais nova ela for, mais dificuldade tem de fazer coisas que terão um resultado ao longo do tempo, diz a psicóloga Miriam Barros.
A Associação Americana de Ortodontia recomenda que toda criança faça avaliação ortodôntica a partir dos 7 anos. Segundo especialistas, alguns tratamentos podem começar até antes, mas isso depende de cada caso. Quando a criança tem por volta de 5 a 7 anos normalmente não tem paciência para escovar os dentes e passar fio dental com o cuidado que é preciso ao usar aparelho. “Criança tem pressa para brincar e, quanto mais nova ela for, mais dificuldade tem de fazer coisas que terão um resultado ao longo do tempo”, diz a psicóloga Miriam Barros.
Por outro lado, algumas crianças sofrem na escola por terem dentes tortos, grandes ou por faltar algum dente. Isso as motiva a pedir ajuda aos pais que automaticamente recorrem ao tratamento ortodôntico. Segundo Miriam, a ajuda psicológica pode ser necessária para lidar com a autoestima ou com o bullying, mas, geralmente, não são problemas relacionados apenas coma colocação de aparelhos e sim dificuldades que já existiam antes. “O aparelho muitas vezes se torna o canal por meio do qual a criança conseguirá expressar que o seu emocional não está bem”, explica.
Se a criança já for tímida e sofrer com gozações, vale conversar com o profissional para que o tratamento não vire o problema em vez de ser a solução. Afinal, um aparelho extraoral – aquele que fica por fora da boca –, por exemplo, pode ser pior que o dente torto.
Para o odontopediatra Gustavo Camilo, do blog Tio Dentista, nessas horas, o profissional deve ser bastante sensato para definir o plano de tratamento, mas pode contar com a sensibilidade. “Acima de tudo, é preciso fazer o que for melhor para a criança, mas no caso de aparelhos extraorais, por exemplo, ela vai colaborar muito mais se tiver que usá-los apenas em casa, longe dos coleguinhas, mas cada caso é um caso”, afirma.
Se o bullying for inevitável e a criança já contar que está sendo alvo de gozação, os pais devem ajudá-la a se expressar e a se defender. Vale sempre conversar antes de colocar o aparelho e explicar o que vai acontecer e porque é preciso usá-lo. “Mostrar fotos de outras crianças que precisaram usar e como o resultado ficou bom pode melhorar”, aconselha Miriam.
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