Por que utilizar o ácido fosfórico nas restaurações dentárias?

Autor: Dr. Felipe Pinto Paredes Rodrigues

A busca por uma adesão de qualidade na odontologia tem sido tema de muitos debates no meio acadêmico, visto que é de fundamental importância para que o Cirurgião-dentista tenha sucesso em procedimentos restauradores, sejam eles diretos ou indiretos. O condicionamento do substrato com ácido fosfórico previamente a restaurações ou cimentações permite que se alcance uma qualidade maior da adesividade entre dente e material restaurador.

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Imagem 1: Caso Clínico Dr. Pedro Alexandre

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Imagem 2: Caso Clínico Prof. Dr. Fábio Sene

O ácido fosfórico age de formas diferentes quando comparamos sua ação em esmalte e dentina. No esmalte, cria porosidades em sua superfície, através de um processo de desmineralização, permitindo, então, a penetração do adesivo. Já na dentina, é o responsável pela remoção da smear layer, alarga os túbulos dentinários e expõe a rede de fibras colágenas. Todo esse processo, associado com o uso de um sistema adesivo, termina com a formação da camada híbrida, que é a responsável pela união do adesivo ao dente.

Com a chegada dos sistemas adesivos universais, como o Ambar Universal APS da FGM, esse condicionamento ácido pode ser realizado de forma seletiva apenas em esmalte, a fim de melhorar a adesividade e reduzir a chance de pacientes desenvolverem hipersensibilidade dentinária pós restaurações ou cimentações.

Desta forma, o uso do ácido fosfórico tem um papel único no protocolo de atendimento, pois é ele quem ajuda a possibilitar que o processo de adesão ocorra de forma efetiva, sem a necessidade de remoção de grandes estruturas dentárias.

Um ótimo exemplo é o ácido fosfórico Condac 37 da FGM: produto de fácil aplicação e remoção no condicionamento de esmalte e dentina.

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