Convidamos o Prof. Alexander Nishida, professor do Departamento de Dentística da USP e Coordenador da Especialização em Dentística da ABO, para responder algumas dúvidas frequentes sobre clareamento caseiro que recebemos em nossas redes sociais.
1- Qual a técnica mais efetiva, caseira ou de consultório?
As pesquisas clínicas mais recentes mostraram igual efetividade para a técnica de consultório e orientada (caseira). Porém existe um índice maior de sensibilidade na técnica de consultório. Quando usamos peróxido de hidrogênio em moldeiras a tendência de sensibilidade maior também se repete. O uso de carbamida oferece uma longevidade maior dos resultados e menos sensibilidade. As técnicas podem ser associadas sem problema alguma.
2- Como avaliar o término do tratamento caseiro?
O clareamento deve ser feito até chegar ao ponto de saturação. Ou seja, quando a diferença da cor entre os incisivos centrais e caninos for de 1 ou menos na escala de cor usada para acompanhar o clareamento. Outra possibilidade é verificar se de uma semana para outra do uso de clareamento de moldeira a parada na mudança de cor. Se não houve mudança após uma semana de uso, dificilmente clareará mais. Ele pode fazer o clareamento caseiro pelo tempo que for necessário, desde que esteja acontecendo mudança de cor.
3- Cremes dentais ajudam no combate da sensibilidade?
Cremes dentais são pouco efetivos para conter sensibilidade vinda de clareamento. Dê preferência para as que tenham nitrato de potássio na formulação.
4- Quanto tempo dura o clareamento?
Vários trabalhos já mostraram que você não precisa clarear novamente, se o clareamento for bem feito, num prazo de dois anos. É importante ter anotado no prontuário a cor do paciente para mostrar que não houve mudança de cor. Uma profilaxia deve bastar para melhorar o aspecto em um ano.
Tem outras dúvidas sobre clareamento? Veja também nosso post com dúvidas que surgiram em nosso Instagram.
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